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Quase mil leitos para pacientes com Covid-19 serão abertos no Rio

Publicado às 18h10/atualizado às

Imagem ilustrativa da imagem Quase mil leitos para pacientes com Covid-19 serão abertos no Rio
|  Foto: Pedro Conforte
Ideia é municiar hospitais do Rio no combate à Covid-19. Foto: arquivo/Pedro Conforte

O governador em exercício do Rio, Cláudio Castro (PSC), anunciou, após reunião com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na tarde desta quinta-feira (25), no Palácio Guanabara, que aumentará para quase 1000 leitos a oferta para pacientes em tratamento da Covid-19 nos hospitais do estado.

Castro detalhou que acertou com Queiroga que, só na rede federal do Rio, serão 560 leitos liberados. Segundo o governador, outros 80 já estão sendo regulados nesta quinta e mais 460 até o meio da próxima semana.

Além disso, há ainda mais 200 vagas na rede estadual e outras 180, cedidas por unidades de saúde particular. O governador disse que os detalhes sobre quais unidades receberão os novos pacientes serão informados ainda nesta quinta. O governador irá se reunir novamente com o ministro da Saúde para acertar as tratativas.

O governador disse ainda que irá propor um calendário de vacinação unificado com os municípios, com o objetivo de evitar que a população migre para outros municípios para receber o imunizante.

"Até o dia 31 de março vamos receber mais 38 milhões de vacinas do Governo Federal e aqui pro Rio serão 2 milhões. Mais de 1 milhão e 500 mil pessoas serão imunizadas, chegando a 4 milhões de vacinados de primeira dose no estado. Na segunda um calendário único de vacinação deverá ser divulgado. A ideia é unificar as idades para que nenhum morador precise ir a outros municípios", concluiu.

BRIGA

Castro voltou a pedir para que a população não vá para destinos turísticos, como Região dos Lagos ou Serrana, no período estipulado de dez dias para conter ainda o avanço do vírus. Ele também citou que não vai se pronunciar nas redes sociais, alusão ao que o prefeito do Rio, Eduardo Paes, escreveu em sua conta no twitter, chamando o recesso de "Castrofolia".

"Não vou ficar mandando frases de efeito. Nosso inimigo é o vírus. Precisamos parar de brigar", disse.

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